Conceito: palavra de origem inglesa utilizada para qualificar comportamentos violentos no âmbito escolar. Dentre os comportamentos podem-se destacar as agressões, os assédios e as ações desrespeitosas, que ocorrem de maneira recorrente (mínimo de dois episódios por ano letivo), intencional, sem motivação que justifique e com um desequilíbrio de poder entre agressor e vítima.
Você sabia? Um estudo da ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência) realizado em 11 escolas (9 públicas) com 5.482 alunos de 5a-8a série apontou que 40,5% da amostra estavam envolvidos com bullying, 60,2% ocorriam dentro da sala de aula, 16,1% no recreio e 15,9% no portão e 50% não relatam aos pais e professores.
Como enfrentar o Bullying:
Intervenções-Pais
• Estímulo ao diálogo,
• Escuta atenta e empática,
• Construção de vínculos afetivos fortes,
• Desenvolver reflexão crítica,
• Orientar a criança a ser responsável por si,
• Atitudes “contra ataque” agravam,
• Estabelecimento precoce de limites bem definidos.
Intervenções-Escola
• Estimular a escrita,
• Vivência teatral,
• Videofeedback,
• Discutir filmes e livros,
• Avisar diretor, abrir sindicância,
• Quando o diálogo não resolver notificar o conselho tutelar.
Lembre-se: O modelo ideal de intervenção inclui uma parceria dos pais da vítima, da escola e dos pais do agressor.
Fonte: Silva, ABB. Bullying: mentes perigosas na escola. Editora Objetiva: Rio de Janeiro, 2010.
Minhas anotações da Conferência Magna: Bullying, ministrada por Marco Antonio Arruda apresentada no XXI Congresso Brasileiro e I Congresso Internacional da ABENEPI dia 26/06/2011.
Letícia Calmon Drummond Amorim